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Alerta aos pais: criança de 12 anos morre após desafio perigoso na internet

Rapaz de 12 anos morre no Reino Unido após participar em desafio perigoso da internet

Um rapaz de 12 anos morreu, na passada sexta-feira, 27 de junho, em Castleford, West Yorkshire (Reino Unido), na sequência de um desafio perigoso que viu na internet. A família apela agora a outros pais para que conversem com os seus filhos sobre os riscos associados a determinados conteúdos online.

Segundo familiares, Sebastian perdeu a vida após participar no chamado blackout challenge — também conhecido como “desafio do lenço” —, um jogo de asfixia que circula nas redes sociais e que priva o cérebro de oxigénio. O jovem ainda foi transportado para o hospital, mas não resistiu.

“Ele tinha pais dedicados, que fizeram tudo para lhe proporcionar uma infância segura e feliz. Ter-lhe-iam dado as estrelas, se pudessem. Infelizmente, um breve momento mudou tudo. Um desafio perigoso na internet tirou-lhe a vida”, lê-se na página da campanha criada na plataforma GoFundMe para apoiar a família.

Os familiares apelam a uma maior vigilância por parte dos pais: “Não presuma: ‘O meu filho nunca faria uma coisa dessas.’ O mundo online pode ser tão perigoso como o real — e, por vezes, ainda mais.”

O que é o blackout challenge?

Trata-se de um desafio que se popularizou no TikTok em 2021, durante a pandemia de COVID-19. Consiste em provocar uma breve perda de consciência, restringindo temporariamente o fluxo de oxigénio para o cérebro — um comportamento extremamente perigoso, já associado à morte de várias crianças em diferentes países.

“É uma tragédia indescritível. Nenhum pai deveria ter de enterrar um filho. Ninguém deveria suportar uma dor tão profunda. É por isso que hoje recorremos ao vosso apoio”, escreve a família na página da angariação de fundos.

Até ao momento, a campanha já reuniu mais de 310 doações e cerca de 5.800 libras, com o objetivo de alcançar as 9.000.

Um médico legista de West Yorkshire está a conduzir investigações para apurar as circunstâncias exatas da morte. As autoridades não tratam o caso como suspeito.