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Homem condenado a 36 anos de prisão nos EUA por tráfico de droga e posse de armas automáticas

Um homem de Birmingham, no estado norte-americano do Alabama, foi condenado a 36 anos de prisão federal por posse de uma metralhadora no âmbito de um crime de tráfico de droga, bem como por vários outros crimes ligados ao narcotráfico, anunciou a procuradora federal Prim F. Escalona.

Frederick Leonard Temple Jr., de 35 anos, conhecido pelos apelidos “Cutt” e “Cutthroat”, foi condenado pela juíza federal Madeline H. Haikala a uma pena de 432 meses de prisão. Em fevereiro, um júri declarou-o culpado pelos crimes de posse de metralhadora, dois delitos de distribuição de fentanil, posse com intenção de distribuir fentanil e metanfetaminas, e ainda posse de arma automática em apoio a uma atividade de tráfico de droga.

“Esta sentença transmite uma mensagem inequívoca: comportamentos violentos e criminosos como os do arguido Temple não serão tolerados”, afirmou a procuradora Escalona, elogiando o trabalho das forças de segurança e da equipa do Ministério Público no decurso do processo.

O agente especial interino da ATF (Agência para o Álcool, Tabaco, Armas de Fogo e Explosivos), Jason Stankiewicz, salientou que a condenação demonstra o compromisso contínuo das autoridades federais, estatais e locais no combate ao crime violento, à posse ilegal de armas de fogo e à circulação de substâncias ilícitas.

Durante o julgamento, ficou provado que Temple distribuiu fentanil em duas ocasiões distintas. A 26 de janeiro de 2022, as autoridades executaram um mandado de busca à sua residência, onde encontraram armas e droga numa divisão onde também se encontrava um bebé.

A operação resultou na apreensão de 14 armas de fogo — incluindo uma pistola Glock de 9 mm equipada com um dispositivo de conversão automática conhecido como “Glock switch” —, diversos carregadores de alta capacidade (um com 100 munições e outro com 50), grande quantidade de munições, fentanil, metanfetaminas, seis balanças digitais de vários tamanhos e outros objetos associados ao tráfico de droga.

A investigação foi conduzida pela ATF, pelo Gabinete do Xerife do Condado de Shelby e pelo Departamento de Polícia de Birmingham. O processo foi liderado pelos procuradores federais Kristy M. Peoples e Alan Kirk.