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Patroa é a principal suspeita da morte de ama brasileira desaparecida na Amadora

A principal suspeita de ter matado Lucinete Freitas, ama brasileira desaparecida desde 5 de dezembro na Amadora, é a sua patroa. O corpo da mulher, de 55 anos, foi encontrado quase duas semanas depois numa zona erma e de mato daquele concelho da Área Metropolitana de Lisboa, coberto com vários objectos numa tentativa de ocultação.

A informação foi confirmada esta sexta-feira pela Polícia Judiciária (PJ), que anunciou a detenção de uma mulher de 43 anos, também de nacionalidade brasileira, identificada como a principal suspeita do crime.

Segundo avança o jornal Público Brasil, citando fontes ligadas à investigação, a detida é a patroa de Lucinete Freitas. A mesma informação foi confirmada à publicação pelo marido da vítima, José Teodoro.

Em comunicado, a PJ indicou que o homicídio terá ocorrido por “motivo fútil”. De acordo com os detalhes divulgados, a suspeita ter-se-á irritado com Lucinete, que trabalhava como ama, por esta tomar frequentemente o partido do patrão nas discussões do casal.

 José Teodoro explicou que a esposa trabalhava como ama na casa de um casal residente na Amadora. Lucinete tinha chegado a Portugal em abril deste ano, depois de lhe ter sido concedido visto de residência, com o objectivo de melhorar as condições de vida da família. O visto do marido, no entanto, não foi aprovado.

O plano do casal era reunir-se mais tarde com a família que permaneceu em Fortaleza, no Brasil, incluindo o filho de ambos, um adolescente de 14 anos. O reencontro estava previsto para o início do próximo ano.

Antes do desaparecimento, o marido recebeu uma mensagem enviada, alegadamente, por Lucinete, informando que iria passar o fim de semana prolongado no Algarve. No dia 6 de dezembro, estranhou a falta de contacto, uma vez que falavam diariamente, e passou a temer que algo de errado tivesse acontecido.

Redação