Mais cinco pessoas foram detidas, na quarta-feira, por volta das 20 horas, por suspeitas de envolvimento no assalto ao museu do Louvre, em Paris, avançam os jornais franceses. Número de detenções sobe, assim, para sete.
Em declarações à RTL, a procuradora-geral de Paris, Laure Beccuau, confirmou a prisão de “diversos alvos identificados pelos investigadores”. As detenções ocorreram em locais diferentes da área metropolitana de Paris, particularmente em Seine-Saint-Denis.
Um deles foi ligado ao crime através de “provas de ADN”. Os restantes, referiu, poderão “dar informações sobre como tudo aconteceu”. Para já, acrescentou Beccuau, “é cedo para descrever os seus perfis”.
O Louvre foi palco de um dos maiores assaltos da história a 19 outubro, com o roubo de joias inestimáveis da Coroa francesa.
Os dois primeiros suspeitos do “assalto do século” foram detidos pela Polícia Judiciária no passado sábado, um deles no aeroporto Charles-de-Gaulle, em Roissy, quando se preparava para embarcar num voo com destino à Argélia. O segundo foi apanhado na região de Seine-Saint-Denis, onde ambos residem, na periferia de Paris.
Os investigadores conseguiram encontrar amostras de ADN e impressões digitais no local a partir de itens deixados para trás pelos ladrões enquanto fugiam, nomeadamente luvas um colete de alta visibilidade, um maçarico e ferramentas elétricas.
Os suspeitos, que estavam vestidos com coletes amarelos e capacetes de mota, utilizaram um camião com uma plataforma para aceder a uma janela. Em cerca de sete minutos, partiram vidros, usaram rebarbadoras e levaram oito peças históricas, incluindo diademas, colares e brincos pertencentes à imperatriz Eugénie, esposa de Napoleão III, e a outros soberanos franceses. Uma das joias, a coroa da imperatriz, foi encontrada danificada fora do museu, segundo reportou a Reuters.
REDAÇÃO COM AGÊNCIAS






