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Mariana Mortágua pede ação do Estado português após ataque com drone a barco da Flotilha para Gaza

Mariana Mortágua voltou a apelar à intervenção do Governo português na defesa da Flotilha para Gaza, após um ataque com drone a uma das embarcações, onde seguiam cidadãos nacionais.

“A embarcação atacada transportava cidadãos portugueses e ostenta bandeira portuguesa. Peço ao meu Governo e às autoridades europeias que protejam esta missão e os portugueses que nela participam, mas também que se posicionem contra a política de Israel”, afirmou a coordenadora do Bloco de Esquerda, em declarações à imprensa em Tunes, na Tunísia.

Mortágua acompanha a missão humanitária ao lado do ativista Miguel Duarte e da atriz Sofia Aparício. O incidente ocorreu durante a noite, pouco depois da troca de turnos de vigia. Segundo a deputada, “um drone lançou um dispositivo incendiário que provocou um incêndio a bordo, controlado pelos tripulantes e passageiros com recurso a extintores, apesar dos graves riscos envolvidos”.

O ataque visou o Family Boat (Barco da Família), embarcação com bandeira portuguesa que integra a flotilha em apoio ao povo palestiniano na Faixa de Gaza.

Enquanto Paulo Rangel, ministro dos Negócios Estrangeiros, evitou comentar o caso, Luís Montenegro afirmou, a partir da China, que “as informações disponíveis são ainda muito limitadas” e que procurará obter mais detalhes antes de se pronunciar.

Mortágua insistiu que “há um Governo que não está a cumprir a lei” e exigiu uma resposta firme por parte de Portugal, da União Europeia e da comunidade internacional: “Se esta missão é um risco, é porque há um Estado que não respeita a lei internacional. Exigimos uma reação clara e urgente.”

Redação com DN