A cantora Preta Gil morreu este domingo, aos 50 anos, nos Estados Unidos, na sequência de complicações decorrentes de um cancro colorretal. Uma deterioração do estado de saúde da artista desde quarta-feira (16), quando se sentiu mal durante uma sessão de quimioterapia.
Durante o atendimento médico foi confirmado que a doença já se tinha alastrado a outros órgãos. O agravamento do quadro clínico levou a uma internação imediata, mas, apesar dos esforços da equipa médica, Preta Gil acabou por não resistir.
A cantora enfrentava um cancro colorretal desde janeiro de 2023. Esta doença, que atinge o cólon e o reto — partes do intestino grosso —, exige normalmente tratamentos invasivos. Desde o diagnóstico, Preta Gil submeteu-se a diversas intervenções médicas, incluindo cirurgias para remoção de tumores, retirada do útero e amputação do reto.
Filha do cantor e ex-ministro da Cultura Gilberto Gil, Preta destacou-se ao longo da carreira pela sua autenticidade, talento e pelo empenho em causas sociais, tornando-se uma referência de representatividade, empoderamento e arte na música brasileira contemporânea.

O diagnóstico mobilizou uma vasta rede de apoio entre fãs, amigos e colegas do meio artístico, que seguiram de perto a sua luta e lhe enviaram mensagens constantes de solidariedade. Ao longo do tratamento, a cantora manteve os seguidores informados sobre a sua condição através das redes sociais, partilhando momentos de vulnerabilidade, esperança e fé. A força com que enfrentou a doença serviu de inspiração para milhares de pessoas.
Ainda não há informações oficiais sobre o traslado do corpo nem sobre as cerimónias fúnebres, que deverão ser divulgadas pela família nas próximas horas. Nas redes sociais, fãs e celebridades lamentaram a morte prematura da artista e prestaram-lhe homenagem.
A trajetória de Preta Gil ficará marcada não só pelo talento e irreverência, mas também pela coragem com que enfrentou a doença publicamente e pelo impacto positivo que teve na vida de muitos.
Redação com ig.com