O mundo do desporto está de luto pela morte de Ricky Hatton, antigo pugilista britânico e uma das grandes figuras do boxe mundial. O ex-atleta foi encontrado sem vida, este domingo, em sua casa, em Gee Cross, na cidade de Hyde, aos 46 anos de idade, segundo avançou o Manchester Evening News.
A polícia local confirmou a ocorrência, esclarecendo que não há indícios de crime. “Podemos confirmar que encontrámos um corpo numa morada em Bowlacre Road, em Gee Cross, às 06h45 deste domingo, dia 14 de setembro. A morte não está a ser tratada como suspeita”, informou a Greater Manchester Police em comunicado.
A notícia surge poucos meses depois de Hatton ter surpreendido ao anunciar o regresso aos ringues, previsto para 2 de dezembro, num combate de exibição frente a Eisa Al Dah, no Dubai.
Natural de Stockport, Hatton iniciou a carreira em 1997, aos 19 anos, e tornou-se um dos pugilistas mais respeitados da sua geração. Conquistou títulos mundiais nas categorias de peso super-ligeiro e meio-médio, encerrando a carreira profissional em 2012 com um registo de 45 vitórias (32 por KO) e apenas três derrotas, em 48 combates. Em 2022, voltou a subir ao ringue, em Manchester, para um combate amigável com Marco Antonio Barrera.
Conhecido pelas alcunhas “The Hitman”, “The Manchester Mexican” e “The Pride of Hyde”, Hatton deixou marca dentro e fora dos ringues. Ao longo da vida, enfrentou problemas com drogas e de saúde mental, tendo reconhecido publicamente ter sobrevivido a várias tentativas de suicídio.
Após a retirada, encontrou novo rumo como promotor de boxe, continuando ligado à modalidade que lhe deu fama e reconhecimento mundial.
A morte de Ricky Hatton deixa uma enorme perda no desporto, sendo lembrado como uma verdadeira lenda do boxe e uma figura carismática que marcou gerações de fãs.
Redação
