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Morreu Luís Alberto, figura maior do teatro, cinema e televisão portugueses

Morreu, na noite de quinta-feira, aos 91 anos, o ator português Luís Alberto. A notícia foi confirmada pela Casa do Artista, que recordou o intérprete com gratidão e emoção, evocando o percurso de um artista que marcou várias gerações no teatro, no cinema e na televisão.

Conhecido no início como “O Menino Luís”, entrou no mundo da representação quase por acaso, mas cedo encontrou o seu caminho nos palcos, pelas mãos da encenadora Amélia Rey Colaço. Estudou no Conservatório Nacional e estreou-se em 1962, na peça O Morgado de Fafe. Seguiram-se inúmeras produções teatrais, entre as quais O Tempo e a Ira, O Render dos Heróis e Desperta e Canta, de Clifford Odets. Em 2003, foi distinguido com o Globo de Ouro de Melhor Ator de Teatro pela interpretação em Copenhaga.

A televisão trouxe-lhe grande notoriedade junto do público português. A partir de 1965, participou em diversas produções, entre elas Os Apaixonados, Sim, Sr. Ministro (1996), As Aventuras do Camilo (1997), Todo o Tempo do Mundo (1999) e Jardins Proibidos (2000-2014). Também integrou os elencos de O Bando dos Quatro e Conta-me como Foi.

No cinema, a sua carreira incluiu títulos como Dom Roberto (1962), As Ruínas no Interior (1976) e A Santa Aliança (1978).

Com uma trajetória que atravessou mais de seis décadas, Luís Alberto deixa uma marca indelével na cultura portuguesa, sendo lembrado como um intérprete de enorme versatilidade, talento e dedicação à arte de representar.

Redação