O Patriarcado de Lisboa anunciou hoje a reintegração nas funções pastorais do sacerdote que, há três anos, foi afastado preventivamente por troca de “mensagens de teor inapropriado” com alunos num grupo de WhatsApp.
Numa nota publicada no seu site oficial, o Patriarcado recorda que, em julho de 2022, comunicou o afastamento do então pároco do Alto do Lumiar, que prestava apoio no Colégio São Tomás, após o próprio ter reportado às autoridades eclesiásticas a troca das mensagens. Segundo a nota, o sacerdote mostrou arrependimento e procurou reparar a conduta.
“Naquela ocasião, cumprimos os protocolos adequados: o caso foi encaminhado para a Comissão Diocesana de Proteção de Menores, que por sua vez o remeteu para as autoridades civis e para o Dicastério para a Doutrina da Fé”, esclarece o Patriarcado.
A entidade sublinha que as investigações, tanto civil como canónica, foram conduzidas de forma independente e concluíram que não houve crime ou delito por parte do sacerdote, tendo o processo sido arquivado a 19 de setembro de 2022 (autoridades civis) e a 14 de novembro de 2022 (autoridades canónicas).
Apesar de sublinhar que “as mensagens foram inapropriadas”, o Patriarcado lamenta o “desconforto causado aos alunos do Colégio São Tomás da Quinta das Conchas e suas famílias”.
Nos últimos três anos, o sacerdote terá acolhido “com total abertura” o acompanhamento psicológico, espiritual e pastoral que lhe foi disponibilizado.
O Patriarcado conclui reiterando o seu “compromisso com a criação de contextos seguros de promoção humana”.
