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Pegada de sangue e ADN condenam casal à pena máxima por triplo homicídio de Bragança

O casal Nélida Guerreiro e Sidney Martins, condenado à pena máxima de 25 anos de prisão pelo triplo homicídio que chocou a aldeia de Donai, em Bragança, no verão de 2022, viu a prova do crime “fechar o círculo” graças a evidências forenses cruciais.

Um elemento essencial para a condenação foi uma pegada de sangue encontrada não só na habitação da família Pires, a vítima, mas também no carro utilizado pelo casal para a fuga. Esta prova, combinada com o ADN dos arguidos recolhido no local dos crimes, foi determinante para o Tribunal.

O juiz presidente do coletivo sublinhou o “total desrespeito” demonstrado pelo casal de toxicodependentes pela vida humana. A dimensão dos crimes foi considerada “gravíssima”, tendo ocorrido em dois momentos distintos.

Para além de terem assassinado os membros da família, os arguidos tentaram incendiar a habitação onde estavam os corpos de duas das vítimas. O objetivo, segundo o tribunal, era “destruir provas”, “encobrir” o crime inicial – o homicídio de Olga Pires – e eliminar testemunhas.

O caso, amplamente divulgado na imprensa como o dos “Bonnie e Clyde de Bragança”, culminou na pena máxima por estes crimes violentos e premeditados.

Redação