Testemunho dramático após acidente na Grande Lisboa
Tomás Pires, Presidente do IRA (Intervenção e Resgate Animal), partilhou nas redes sociais um relato contundente sobre as falhas no atendimento hospitalar após sofrer um acidente grave numa autoestrada da região de Lisboa, no dia 8 de dezembro.
Segundo descreve, permaneceu cerca de 50 minutos dentro de uma ambulância, imobilizado e estabilizado, enquanto o CODU (Centro de Orientação de Doentes Urgentes) decidia qual hospital poderia recebê-lo.
O acidente ocorreu às 18h13, tendo o sistema SOS do veículo acionado o CODU. Os Bombeiros Voluntários de Alverca e Póvoa de Santa Iria chegaram rapidamente ao local, mas ficaram sem indicação de destino hospitalar.
Quando questionou porque não seria levado para o Hospital de Vila Franca de Xira, recebeu a resposta: “As urgências estão fechadas.” Apenas às 19h09 surgiu a indicação para o Hospital de Santa Maria, obrigando a mais 23 minutos de viagem.
Recusa inicial e discussão no hospital
À chegada, por volta das 20h00, a admissão foi inicialmente recusada: “Não podemos aceitar a vítima grave porque a Ortotrauma encerrou às 20h00.”
Seguiu-se uma discussão entre bombeiros e enfermeiros, até que o ferido foi finalmente admitido na sala de reanimação.
Tomás Pires classificou o episódio como “surreal” e deixou um alerta:
Indignação pública
Na sua publicação, o Presidente do IRA concluiu:
Redação






