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Rede ilegal de mineração de criptomoedas roubava eletricidade e provocava falhas na rede no Oeste

Sete arguidos em investigação da GNR
Sete pessoas — seis homens, entre os 39 e os 48 anos, e uma mulher de 41 — foram constituídas arguidas pelo Núcleo de Investigação Criminal (NIC) de Caldas da Rainha, no âmbito de uma investigação por furto de energia elétrica associado a operações ilegais de mineração de criptomoedas nos concelhos do Bombarral, Óbidos e Lourinhã.
Estruturas industriais desmanteladas
A investigação, iniciada em novembro, levou ao cumprimento de cinco mandados de busca e ao desmantelamento de três estruturas industriais de mineração, instaladas em armazéns e residências localizadas em A-dos-Ruivos (Bombarral), Olho Marinho (Óbidos) e Reguengo Grande (Lourinhã).
Prejuízo e impacto na rede elétrica
Segundo a GNR, os espaços eram alimentados por ligações ilegais à rede elétrica nacional, causando um prejuízo superior a 292 mil euros. O consumo elevado provocava avarias e distorções na rede, afetando o abastecimento de eletricidade às populações das localidades vizinhas.
Antecedentes criminais e processo judicial
Entre os sete arguidos, dois já tinham antecedentes por crimes semelhantes. Os factos foram comunicados aos Tribunais Judiciais de Caldas da Rainha e da Lourinhã.
Operação conjunta
A ação contou com apoio técnico da E-Redes e com o reforço dos postos territoriais do Bombarral, Óbidos, Peniche e Lourinhã, permitindo desmantelar a rede ilegal e recolher provas relevantes para o processo.

 

Redação