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Segurança Prisional em Risco: Greve prolongada em Beja leva à paralisação de atividades de reclusos

Guardas do Estabelecimento Prisional de Beja Entram em “Greve Total” Contra a Falta de Segurança

Os guardas do Estabelecimento Prisional (EP) de Beja iniciam esta segunda-feira, 15 de dezembro, um novo ciclo de protestos, agravando as tensões na instituição. A contestação arranca com a recusa em realizar horas extraordinárias e culmina numa “greve total” que se estenderá por um longo período, de 16 de dezembro a 31 de janeiro.

O motivo central da paralisação é a “constante falta de segurança” no EP de Beja, uma queixa que demonstra o agravamento das condições de trabalho e a exposição contínua dos profissionais a riscos.

Reclusos “Fechados 22 Horas por Dia”

A adesão à greve terá um impacto significativo na vida dos reclusos. Ao assumirem apenas os serviços mínimos, a iniciativa irá “limitar as atividades dos reclusos”. Na prática, os detidos terão apenas acesso garantido à “higiene, à saúde e à alimentação”, mas ficarão “fechados 22 horas por dia”. Esta situação de confinamento extremo, que se prolonga por mais de um mês, levanta questões sobre o cumprimento dos direitos e a manutenção da ordem na prisão.

Recorde-se que os guardas do EP de Beja já tinham protagonizado uma greve no passado mês de outubro, mas suspenderam temporariamente o protesto na esperança de que uma ronda de negociações pudesse resolver o problema. O regresso à “greve total” evidencia o falhanço dessas negociações e a deterioração das condições de segurança na instituição.

Redacão