O principal suspeito no desaparecimento de Madeleine McCann, ocorrido em 2007 na Praia da Luz, no Algarve, está atualmente a viver nas ruas de Kiel, no norte da Alemanha. A informação foi avançada pelo semanário alemão Der Spiegel.
Christian Brückner, libertado em 17 de setembro após cumprir sete anos de prisão por violar uma mulher norte-americana de 72 anos em 2005, em Portugal, foi classificado pela Justiça alemã como “muito perigoso”. Está obrigado a usar uma pulseira eletrónica e a comunicar qualquer alteração de residência às autoridades.
Segundo a imprensa alemã, Brückner vive agora numa tenda num parque de Kiel, nas margens do mar Báltico, sob vigilância permanente de dois polícias, para o proteger de eventuais ataques da população.
Após a libertação, o suspeito foi inicialmente levado para um centro de reabilitação em Neumünster, mas acabou por ser expulso depois de sofrer insultos e ameaças por parte dos residentes. Mais tarde, foi transferido para Brunswick, onde tentou contactar o procurador responsável pela acusação no caso “Maddie”, mas foi impedido de entrar nas instalações.
Brückner acabou por se deslocar para Kiel, onde vivem os seus advogados, mas tem sido expulso sucessivamente dos alojamentos em que tenta pernoitar, à medida que é reconhecido.
Madeleine McCann, então com três anos (não sete, como referiu a notícia original), desapareceu em 3 de maio de 2007 do apartamento onde dormia com os irmãos gémeos, de dois anos, num aldeamento turístico da Praia da Luz, enquanto os pais jantavam com amigos a poucos metros de distância.
Apesar de várias investigações conduzidas pela Polícia Judiciária portuguesa, e de inquéritos paralelos de autoridades britânicas e alemãs, a criança nunca foi encontrada, permanecendo desconhecido o que aconteceu naquela noite no Algarve.
Redação






