A fatura das telecomunicações vai aumentar em 2026 para a maioria dos clientes da Meo, Vodafone e NOS. As três principais operadoras confirmaram à agência Lusa que vão proceder a atualizações de preços no próximo ano, tal como previsto nos respetivos contratos.
Meo
A Meo confirmou que irá avançar com a atualização anual de preços em 2026, com exceção dos serviços das marcas Uzo e Moche. A operadora justifica a subida com a necessidade de “manter o elevado padrão de qualidade” e continuar a investir em inovação, bem como nas redes móvel e de fibra ótica.
Vodafone
A Vodafone também avançará com uma atualização de preços a partir de 9 de janeiro de 2026, até ao limite da taxa de inflação prevista para 2025. A operadora adianta que esta revisão permitirá ajustar os custos operacionais e sustentar o investimento em redes e serviços.
A atualização não se aplicará a novos contratos, renovações feitas após 11 de novembro, tarifários pré-pagos nem a planos mais recentes como RED All In, Yorn Chill e Net+. Para clientes empresariais, novas adesões ou ‘upgrades’ estarão isentas de aumentos durante os primeiros seis meses.
NOS
Depois de ter absorvido o impacto da inflação no último ano, a NOS confirmou que irá ajustar os preços de alguns serviços em 2026, em linha com a taxa de inflação. A operadora refere que, num contexto de aumentos generalizados a nível internacional, torna-se necessário rever valores para acomodar custos crescentes.
Evolução do setor e concorrência
Apesar dos aumentos anunciados, os dados da Anacom revelam que, em outubro de 2025, os preços das telecomunicações caíram 2,1% face ao mês anterior e 3,5% em comparação com outubro de 2024. A variação média anual dos preços situou-se em 1,0%.
A entrada da DIGI em novembro de 2024 aumentou a concorrência no setor, oferecendo as mensalidades mais baixas em nove das onze tipologias de serviço analisadas — incluindo telemóvel stand alone (4 euros) e pacotes triple play (21 euros) e quadruple play (24 euros).
Já nos pacotes quintuple play, a mensalidade mais baixa foi encontrada na Vodafone (60,10 euros), enquanto a NOS liderou nos preços mínimos da banda larga móvel (7,99 euros).
Redação






