Segundo dados da CGTP-In, cerca de 590 mil mulheres trabalhadoras em Portugal têm empregos precários, representando 26,8% do total de assalariadas. O estudo destaca a incidência de precariedade entre os mais jovens e trabalhadoras estrangeiras. Além disso, revela que a melhoria das qualificações não se traduziu em aumento salarial, com muitas mulheres recebendo menos que os homens em cargos equivalentes. A desregulação dos horários e salários baixos são outros pontos abordados, refletindo em desigualdades de gênero. A taxa de desemprego entre mulheres é de 7%, com acesso limitado à proteção social. A situação de pobreza atinge 17,6% das mulheres, evidenciando que o trabalho não é suficiente para garantir a saída da pobreza.
